terça-feira, 21 de setembro de 2010

Minas... Um lugar que eu sempre quis visitar... se Deus quiser Ele ainda me dá o privilégio de ir com meus avós às cidadezinhas onde eles viveram. Incrível pensar que um dia eu pudesse provar da comidinha idêntica à que comi da minha avó durante 24 anos e entender que realmente a comida mineira é diferente e eu não precisava ir até lá pra experimentar!
Mudando um pouco de assunto, sentindo e provando cada brisa e delícia de Baependi, comecei a pensar em como minha vida mudou, e que mesmo passando por qualquer crise ou problema grave, a vida continua a me dar bons momentos, daqueles em que sinto o maior prazer em estar de olhos abertos, com saúde somente, só pra aproveitar e sentir a natureza.
Viajar é bom por isso, porque nos faz mudar de perspectiva de mundo, de pensamentos e hábitos sobre como viver, como perceber as coisas...
Como o poeta já dizia, "Não há melhor espetáculo que a vida", não mesmo!
É bom saber que sempre há saída, que sempre haverá uma luz à qual eu poderei caminhar, que alguém irá me estender a mão num mundo tão mau, que dentro de mim existe uma força incrível que desconheço e me move para o crescimento e para a autonomia.
Liberdade, acho que fiz muito pra ter você. Hoje tenho e valorizo cada responsabilidade que vc me trouxe, mas confesso que não eliminei algumas neuroses nem as contas pra pagar!
Saí pra onde quis e pude sair, senti a noite muitas vezes passando cada minuto dela na rua, nas casas de show, nas conversas, com aquele que é hoje o meu amor para a vida toda... Aquele que achei quando não procurava, mas talvez no fundo eu estivesse procurando sem saber.
Mas no fundo parece que as coisas vêm quando são pra vir, estejamos preparados pra elas ou não. Graças a Deus o tempo move as barreiras, muitas delas estão sendo superadas enquanto outras surgem pra gente crescer!
Obrigado a todos que me apoiaram e continuam apoiando, quero estar com vocês também!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Haiti


Música de Gilberto Gil e Caetano:

Quando você for convidado pra subir no adro da Fundação Casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos
E outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se olhos do mundo inteiro possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque, um batuque com a pureza de meninos uniformizados
De escola secundária em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada
Nem o traço do sobrado, nem a lente do Fantástico
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém
Ninguém é cidadão
Se você for ver a festa do Pelô
E se você não for
Pense no Haiti
Reze pelo Haiti

O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

E na TV se você vir um deputado em pânico
Mal dissimulado
Diante de qualquer, mas qualquer mesmo
Qualquer qualquer
Plano de educação
Que pareça fácil
Que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de democratização do ensino de primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto
E nenhum no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco brilhante de lixo do Leblon
E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo diante da chacina

111 presos indefesos
Mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos
Ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres
E todos sabem como se tratam os pretos
E quando você for dar uma volta no Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti
Reze pelo Haiti

O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

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É mesmo muito triste ver o caos que um desastre natural pode causar num país tão pobre e pequeno como aquele. Mas, querendo ou não, essa tragédia foi a gota d'agua que fez o copo transbordar, porque tudo lá já era uma "merda". Muita miséria, muita violência, muita negligência, golpes políticos e corrupções... Não muito diferente do que acontece aqui no Brasil. Lógico que não dá pra comparar os dois países colocando-os no mesmo patamar, até porque o Brasil tem um grande potencial econômico e mesmo sendo sub é uma potencia.
Mas a música vai além ao mostrar um paralelo quanto à questão da raça, do que é "ser preto" e de como o preto é tratado.
Preto é tratado como lixo, como nada, simplesmente porque nasceu assim. É como se o mundo dissesse para eles:se ferraram porque são negros, sinto muito mas vcs serão sempre pobres e mal tratados.
Abomino este e qualquer tipo de preconceito e discriminação: ao negro, ao nordestino, ao homossexual e a qualquer outro tipo que não seja o alvo de algum ideal social e portanto vulnerável.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Quem é de verdade?


Você sentiria falta de alguém que costumava ver toda a semana mas fazia questão de fingir que não via? Sentiria falta de alguém que era "só mais um" no meio de algumas outras pessoas? Sentiria falta de alguém que te trazia incômodos e certo desconforto com o jeito de pensar, falar, sentir e de manifestar as opiniões? Sentiria falta de alguém que considera quase "sem cérebro", simplesmente por não ser tão frio e racional como você?
Muito provavelmente não. Num misto de ódio e indiferença que você provavelmente sentiria por essa pessoa, estaria no fundo aliviado por ela não estar mais por perto. Afinal, seria "menos um pra discordar de você ou atrapalhar seus planos". Depois de um tempo até poderia sentir que um espaço sobrou... o espaço da pessoa "do contra". Onde tá aquela que sempre discordava e queria propor outras coisas, que viajava no que falava e que era emotiva?
Então, em nome do politicamente correto, você diz que essa pessoa é importante e que sente a falta dela. Simplesmente porque não quer ter a consciência pesada por ter desejado o distanciamento de alguém que, admitindo você ou não, era importante para o bom andamento das coisas.
Pessoas se alimentam das energias umas das outras. No caso em questão, é como se uma fonte tivesse acabado e sentíssemos falta das vibrações que ela trazia. Podia ser mesmo aquela lâmpada que tremia as vezes e causava dor de cabeça, mas ela estava lá transmitindo energia.
Tenho pena das pessoas que fazem as coisas por fazer, simplesmente porque "a cartilha exige". O lema "quem é de verdade sabe quem é de mentira" cai muito bem agora. Por favor, não tente fazer algo se você não for colocar o coração naquilo, muito menos se não for sua vontade verdadeira e transparente. Fica feio porque vai ser só uma aparência e, a não ser que vc seja um excelente ator, os que estão ao seu redor e fazem aquilo com o coração vão perceber o quanto existe de farsa na sua atitude. Concordo com o apóstolo Paulo quando ele diz que "se não tiver amor, de nada se aproveitará".
É engraçado colocar uma lupa nas atitudes de outras pessoas pra poder criticar, ainda mais quando estão querendo te tapear com discursos prontos que você já conhece. Mesmo assim, assumo que sinto uma baita falta de críticas recheadas de preocupação genuína com meu crescimento, daquelas que você recebe com toda a humildade porque são sinceras e brotam da vontade do outro em te ver melhor. É um presente receber dessas. Mesmo sentindo falta, hoje ouvi muitas coisas que precisava ouvir. Palavras que deveria ter gravado num radinho e colocado pra ouvir no repeat mil vezes, pra ver se entram na minha cabeça e de lá não saiam.
É uma pena duvidar de seu valor e de suas ações, mas as vezes me sinto assim. Meio que à mercê de tudo, esperando por alguém que me salve. Se eu não me salvar ninguém fará isso por mim. É assim mesmo com você tb, nego!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010


Era uma vez um pássaro. Adornado com um par de asas perfeitas e plumas reluzentes, coloridas e maravilhosas. Enfim, um animal feito para voar livre e solto do céu, alegrar quem o observasse. Um dia, uma mulher viu este pássaro e se apaixonou por ele. Ficou olhando o seu vôo com a boca aberta de espanto, o coração batendo mais rápido, os olhos brilhando de emoção. Convidou-o para voar com ela, e os dois viajaram pelo céu em completa harmonia. Ela admirava, venerava, celebrava o pássaro. Mas então pensou: talvez ele queira conhecer algumas montanhas distantes! E a mulher sentiu medo. Medo de nunca mais sentir aquilo com outro pássaro. E sentiu inveja, inveja da capac idade de voar do pássaro.
E sentiu-se sozinha.
E pensou: "Vou montar uma armadilha. A próxima vez que o pássaro surgir, ele não mais partirá."
O pássaro, que também estava apaixonado, voltou no dia seguinte, caiu na armadilha, e foi preso na gaiola. Todos os dias ela olhava o pássaro. Ali estava o objeto de sua paixão, e ela mostrava para suas amigas, que comentavam: Mas você é uma pessoa que tem tudo." Entretanto, uma estranha transformação começou a processar-se: como tinha o pássaro, e já não precisava conquistá- lo, foi perdendo o interesse. O pássaro, sem poder voar e exprimir o sentido de sua vida, foi definhando, perdendo o brilho, ficou feio - e a mulher já não prestava mais atenção nele, apenas na maneira como o alimentava e como cuidava de sua gaiola.
Um belo dia, o pássaro morreu. Ela ficou profundamente triste, e vivia pensando nele. Mas não se lembrava da gaiola, recordava apestas o dia em que o vira pela primeira vez, voando contente entre as nuvens. Se ela observasse a si mesma, descobriria que aquilo que a emocionava tanto no pássaro era a sua liberdade, a energia das asas em movimento, não o seu corpo físico.
Sem o pássaro, sua vida também perdeu o sentido, e a morte veio bater à sua porta.
"Por que você veio" perguntou à morte.
"Para que você possa voar de novo com ele nos céus'; respondeu a morte. "Se o tivesse deixado partir e voltar sempre, você o amaria e o admiraria ainda mais, - entretanto, agora você precisa de mim para poder encontrá-lo de novo."

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Trechos de C.G. Jung


Do livro "O eu e o inconsciente"

"Individuação significa tornar-se um ser único, na medida em que por "individualidade" entendermos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, significando também que nos tornamos o nosso próprio si-mesmo. Podemos, pois, traduzir "individuação" como "tornar-se si-mesmo" (Verselbstung) ou "o realizar-se do si-mesmo" (Selbstverwirklichung)."


"Não se distingue corretamente individualismo de individuação. Individualismo significa acentuar e dar ênfase deliberada a supostas peculiaridades, em oposição a considerações e obrigações coletivas. A individuação, no entanto, significa precisamente a realização melhor e mais completa das qualidades coletivas do ser humano; é a consideração adequada e não o esquecimento das peculiaridades individuais, o fator determinante de um melhor rendimento social. A singularidade de um indivíduo não deve ser compreendida como uma estranheza de sua substância ou de suas componentes, mas sim como uma combinação única, ou como uma diferenciação gradual de funções e faculdades que em si mesma são universais."

"A meta da individuação não é outra senão a de despojar o si-mesmo dos invólucros falsos da persona, assim como do poder sugestivo das imagens primordiais (...)Através da persona o homem quer parecer isto ou aquilo, ou então se esconde atrás de uma "máscara", ou até mesmo constrói uma persona definida, a modo de muralha protetora. Assim, pois, o problema da persona não apresenta grandes dificuldades intelectuais."

"O inconsciente nunca está em repouso. Sua atividade parece ser contínua, pois mesmo quando dormimos sonhamos (...) É raro passar um dia sem que cometamos algum erro ao falar, sem que desapareça da nossa memória algo de que antes nos lembrávamos ou sem que nos subjugue um estado de ânimo, cuja origem desconhecemos, etc."

"Os processos inconscientes compensadores do eu consciente contêm todos os elementos necessários para a auto-regulação da psique como um todo. No nível pessoal, tais processos inconscientes são constituídos por motivos pessoais que a consciência não reconhece, mas que afloram nos sonhos, ou são significados de situações cotidianas negligenciadas, de afetos que não nos permitimos e críticas a que nos furtamos. Entretanto, quanto mais conscientes nos tornamos de nós mesmos através do autoconhecimento, atuando conseqüentemente, tanto mais se reduzirá a camada do inconsciente pessoal que recobre o inconsciente coletivo. Desta forma, vai emergindo uma consciência livre do mundo mesquinho, susceptível e pessoal do eu, aberta para a livre participação de um mundo mais amplo de interessas objetivos. Essa consciência ampliada não é mais aquele novelo egoísta de desejos, temores, esperanças e ambições de caráter pessoal, que sempre deve ser compensado ou corrigido por contratendências inconscientes; tornar-se-á uma função de relação com o mundo de objetos, colocando o indivíduo numa comunhão incondicional, obrigatória e indissolúvel com o mundo."

"Provavelmente estamos muito longe ainda de ter alcançado o cume da consciência absoluta. Todo ser humano é capaz de ascender a uma consciência mais ampla, razão pela qual podemos supor que os processos inconscientes, sempre e em toda parte, levam à consciência conteúdos que, uma vez reconhecidos, ampliam o campo desta última. Sob este prisma, o inconsciente se afigura um campo de experiência de extensão indeterminada. Se ele fosse apenas reativo frente à consciência, poderíamos perfeitamente considerá-lo como um mundo-especular do psiquismo. Neste caso, a fonte essencial de todos os conteúdos e atividades estaria na consciência; nada haveria no inconsciente além dos reflexos distorcidos de conteúdos conscientes. O processo criador encontrar-se-ia encerrado na consciência, e toda inovação seria sempre uma descoberta ou habilidade consciente. Os fatos empíricos não confirmam tal suposição. Todo homem criador sabe que o elemento involuntário é a qualidade essencial do pensamento criador. E porque o inconsciente não é apenas um espelhar reativo, mas atividade produtiva e autônoma, seu campo de experiência constitui uma realidade, um mundo próprio. Deste último podemos dizer que atua sobre nós do mesmo modo que atuamos sobre ele, ou seja, o mesmo que podemos dizer acerca do campo empírico do mundo exterior."




quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Futuros amantes



Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos


Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização


Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você

Acho essa música do Chico incrível, muito sincera e esperançosa tanto pra solteiros como para comprometidos. Porque até mesmo os comprometidos precisam ser amantes no presente e no futuro se assim desejarem. O quadro é do René Magritte e já tem sido muito usado pra ilustrar a futilidade e superficialidade dos relacionamentos pós-modernos onde ninguém se conhece de verdade e blábláblá.
Mas não escolhi o quadro por este motivo, até porque os "amores serão sempre amáveis" e eles se amarão sem saber...
Acho que Magritte queria dizer que o amor é mesmo cego, é isso é fato.

Estar só é estar inteiramente em si.


Uma frase que é trecho de um trecho de Frederico Felini em “Julieta dos Espíritos” e transcrito num livro que estou lendo. O contexto do livro é bem diferente do que vou dizer a respeito da frase e a respeito da vida. Como já é fim de ano, estou fazendo diversos balanços de tudo o que foi vivido, construído e conquistado, planejado, executado ou não, e também de todos os imprevistos (bons e ruins) que surgiram. A vida é cheia deles não é? E são eles que fazem a vida ser tão valorosa e contagiante!
Estar só, neste ano, foi muito importante pra mim. Só em diversos sentidos. Mesmo com uma família, mesmo pertencente a uma categoria profissional extremamente humana e coletivizada, mesmo inserida num grupo acadêmico, mesmo fazendo parte de grupos e grupos, mesmo tendo conhecidos e conhecidas, amigos de longa data e amigos de novos laços... Estive só, e agradeço muito a Deus e à vida por isso.
Hoje me considero mais forte porque busco me questionar, me amparar, me entender, me dar ouvidos, me dar as mãos, me fazer crescer com ou sem tombos (as vezes eles são inevitáveis). O auto-conhecimento acaba tornando a gente mais solitário sim, uma vez que reconhecemos a fundo as próprias opiniões, jeitos, gostos e motivos pra escolher A ao invés de B. Sim, também nos deixamos influenciar por muitas idéias, afetos e ideologias de outras pessoas. Mas nada é melhor do que saber ser você mesmo, se respeitando e se amando assim. Outra frase que cabe agora é “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. É, ser você mesmo! Eu ser a Darlene e você ser você, que papo mais louco é esse!
Fomos feitos do mesmo pó e pra ele vamos voltar, mas cada um de nós leva uma essência e marcas da vida que são únicas. É aí que está a delícia. É bom poder olhar para os defeitos e dizer: sim, vocês existem e estão aqui na minha cara, sei que preciso da rum jeito em vocês pra sofrer e incomodar os outros menos... mas vocês, defeitos, já me ensinaram muito!
É bom poder olhar as qualidades pra saber exatamente pra onde elas estão nos levando, aonde podemos chegar com elas, fazer planos e saber que vamos dar conta de executá-los com nossa garra e força de vontade. Quantas coisas boas temos em nós mesmos.
Por isso é bom valorizar cada momento, seja ele solitário ou não. A solidão nem sempre é tristeza, aliás, muitas vezes não é. Como já disse outra vez, vim sozinha e vou voltar sozinha. Com você e com todo mundo a sentença é essa mesma. Estar em si é reconhecer essa solidão como presença. Presença que ajuda a fazer a retrospectiva. Que te ajuda a olhar pra frente e não ver uma folha em branco, e sim um futuro. Nossos sonhos nos fazem ver além e caminhar rumo à realização pessoal. Quer mais vantagens pra estar sozinho? Difícil hein!